quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

A Saga da Carteira de Motorisa Begins

Sempre quis fazer carteira de motorista, ser uma pessoa habilitada e pans. Mas não tenho carro, nem vejo um na minha vida num futuro tão próximo. Mas enfim. A questão é que meu pai, como presente de 20 anos de vida (eeeeee) resolveu me pagar esse mimo. E a coisa começou segunda-feira última. Decidi ir postando todo o processo por aqui, pra galera acompanhar e eu num futuro poder relembrar os momentos de angústia :D E só pra começar: hoje fui ao DETRAN. Minha definição de caos mudou depois de visitar aquele lugar. Primeiro que tive que atravessar a cidade pra chegar lá, e isso me deixa virado no djanho já. Aí depois tem toda aquela burocracia e fila pra entrar, e assinatura pra dar e etcétera. Resultado: fiquei uma hora em pé pra tirar uma foto e coletar minhas digitais. Legal.
Ah, segunda feira o pessoal da auto escola me quer em pé bem cedinho pra ir até lá. Preciso falar que to com medo disso?

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Vem comigo!

Que eu vou contar uma historinha procês.

"Era uma vez Toniquinho, um menino muito alegre e que tinha vários amigos. Um belo dia, o melhor amigo de Toniquinho apareceu com um brinquedo novo. Toniquinho achou aquilo o máximo, mas depois de alguns dias o amigo jogou o brinquedo fora. Toniquinho, com dó, juntou o brinquedo do lixo e tentou fazer ele funcionar de novo. Tentou, tentou mas não conseguiu. E ficou triste. Aí outro amigo dele falou que também tinha interesse no brinquedo. Então Toniquinho disse: 'Se você conseguir arrumar o brinquedo, pode ficar com ele.' E o amiguinho do Toniquinho foi lá, e na primeira tentativa consertou o brinquedo, e disse pro Toniquinho que o conserto tava bem óbvio. Aí o Toniquinho agora ficou com as mãos abanando e querendo bater a cabeça na parede até sangrar. FIM"

E agora, pra encerrar esta bela história, uma musiquinha pra entrar no clima. Chega mais.


sábado, 26 de novembro de 2011

Baianices de Cascavel

Quantos anéis cabem em 10 dedos? Essa foi a pergunta que originou esse post. Porque eu tava no mercado bem feliz comprando coisinhas pra minha mãe quando de repente aparece um tiozão na minha frente. Se tem coisa que eu adoro e odeio ao mesmo tempo é tiozão. Paradoxo mesmo. É extremamente hilário ver os caras tentando pagar de cool e super humilhante ver como eles cagam feio. O dito cujo de hoje era um ser humano normal, ou seja, tinha os 10 dedos das mãos. E exatamente onze anéis enfiados neles. Um em cada dedo, exceto um que também tinha a aliança de casamento entuxada lá de qualquer jeito. Aí eu paro e penso: oh god why. Na minha opinião, homem só pode usar anel no dedo anular, e só se for aliança ou um anel com significação especial. Pra mim anel simplesmente não entra na categoria acessório masculino.
Mas o pior/melhor de tudo foi ver a variedade de anéis que o tiozão carregava. Ia desde anel escrava até umas imitações TEMÇAS de anel de fomratura, passando por alianças de várias cores e espessuras. Tudo isso num look "sou preiboi" que incluía regata coladjeenha preta, bermudão jeans virado em bolsos, boné preto e óculos escuros daqueles modelos escrotos, também preto. Modelo escroto pra mim é aquele modelo super esportivo, todo aerodinâmico e virado nas lentes degradê espelhadas. Pra mim até mesmo acampamento pede um aviador ou no mínimo um estilo mais retrô. Nada de esportivo. Detesto esportivo.
Aí voltando pra casa comecei a pensar em como essa cidade é uma coisa estranha no quesito "jeito de se vestir". Já falei no post anterior sobre as póbri da lotérica que se vestem mal pra cacete. Olha, pensa nessas póbri circulando a cidade inteira. Porque eu não sei se vocês sabem, mas eu moro numa cidade de interior. E caso vocês não saibam, moda de interior pode ser definida como um estilo "jecapiranha". E o que é o estilo jecapiranha? Peguem o tiozão ali de cima, isso é o exemplar masculino. Os véio que quer pagar de mocinho mas acabam usando uma coisa que me lembra muito aquelas famigeradas maria-joão de uns anos atrás, em JEANS! E o que dizer dos exemplares femininos desse "estáile"? Elas conseguem atingir níveis de bizarrice nunca antes vistos. É uma coisa de misturar roupa de academia com salto alto, ahazar na coisa cintilante, ter quadril gigante (italianada, rs) e se enfiar em shortinho de lycra que te faz parecer um brigadeiro, essas coisas.
E a versão teen disso tudo? Juventude se acabando no vestidinho curto super piriguete, no sapatênis, na calça crente (já explico), na camisa social com bermudão, tudo isso. É uma maravilha.
E pra terminar, tchan tchan... MODA CRENTE! Exatamente, vamos falar dessa moda que tá mexendo com a vida de todo mundo. Como vocês devem saber, o mundo tá tendo um surto evangélico de doer nos olhos. E falo das roupas que eles usam. Homem usando aquelas calças jeans de 13000 bolsos de cores diferentes, com umas correntes penduradas, misturadas com umas camisas que parecem uma toalha de mesa vermelha com um desenho de dragão (!) e coroando o look com um cinto pendurado na cintura e um sapatênis caramelo. Abomino sapatênis. Caramelo ainda por cima pra mim é motivo de sentença de morte. E vamos falar das camisas deles. Pra mim, camisas se definem assim: camisa de alfaiataria >>>> camisa de loja de departamento >>>> abismo >>>> camisa de lojão popular. Camisa de alfaiataria é um sonho porque ela foi feita pra você e fica perfeita no seu corpitcho, seja ele gordo ou magro. Camisa de loja de departamento é passável, porque elas normalmente são decentes. Agora, camisa do povão não rola. Primeiro porque eles resolvem colocar cores que chegam a ser indecentes numa camisa, tipo vermelho. Depois, porque eles colocam estampas nas camisas, e depois porque normalmente elas são feitas em tamanho único, leia-se gigante, que é pra todo mundo caber dentro. Aí aparecem aqueles crentes magrelo que se enfiam naquelas camisas e parecem perdidos numa lona de circo. Pensa no náipe.
É claro que mesmo com tudo isso eu adoro esse lugar, e quando for embora (Insh'allah) vou sentir falta desses absurdos. E é assim que caminha a humanidade.

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

A Saga da Lotérica

Olha só, depois que eu falo que pobre merece o inferno todo mundo fala que eu sou sem coração. Mas gente, é verdade. Não tô falando dos póbri das grana que eu me incluo nessa, mas pobre de cérebro, e olha que o mundo tá cheio disso, e eu posso provar.
Eis que eu fui pagar as continhas da família na lotérica hoje, antes de ir pro trabalho. Chego lá e já me dá uma gastura porque tem uma fila gigantesca. Gigantesca e completamente desorganizada. Porque aquelas faixas pintadas no chão onde se tem que montar a fila são decoração nesse lugar. Aí você não consegue entrar na fila porque ela termina bem numa parede. Comecei a espumar.
Aí o sistema da bendita lotérica tava lesado, parecendo governo brasileiro: aquela lentidão. Mas os boca aberta pelo jeito não percebem isso, e ficam descascando as pobres atendentes que tão lá se desdobrando em 30 pra atender aquele bando de jeca.
E agora entrando no mérito das minhas peiticas contra povão do interior: odeio gente mal vestida. Sério, amados, ser pobre e humilde não é desculpa pra ser jeca tatu. Ao invés de ir na lojinha da esquina e comprar aquelas coisas disformes que alguns chamam de roupa, não custa dar uma cavucada por umas lojinhas mais up da vida, né. Afinal, sempre tem uma ou outra com liquidação bombástica. Faça-me o favor, né. E falando em gente mal vestida, lotérica parece ser a Meca pra essa galera do barulho. Não suporto, tenho nojinho, falo mesmo.
Mas enfim, essa é a sina de viver no cu do mundo. Aguentar gente jeca todo dia, o dia todo, e não poder fazer nada, afinal eles foram "born that way", e quem sou eu pra contradizer a linda Lady Gaga? E agora deixa eu ir trabalhar porque tem alguns acadêmicos lindrios soltando fogo pelas ventas aqui. Beijas e té mais.

Vídeo OMG cat da semana.

Feriadão acabou, tá na hora de botar essas bundinhas pra trabalhar de novo, né? E nada melhor pra começar uma semana tinindo que ouvir uma boa música, não é? Então eu vou deixar vocês com essa galera aqui, que tenho certeza que vai levantar vocês.


Aí depois de ver o vídeo...
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sábado, 12 de novembro de 2011

Definindo o feriadão em uma palavra

ME-DA! Quando chegam esses feriados super gigantes eu fico com uns 13 tipos diferentes de medo, pq isso significa que eu vou ficar sentado aqui na frente do computador olhando pro nada e tendo crise depressiva. Eu decididamente preciso achar uma ocupação enquanto tô em casa.
Mas vamos às boas notícias. Tava meio off daqui por causa da bendita da faculdade, que como sempre no final de ano resolve foder com a tua vida e te dar uma lembrança que tu vai carregar pro resto da vida: gastrite. Mas enfim, o rolo maior acabou, eu tô um pouco mais sossegado e prometo vir encher mais o saco pra contar da minha vida nesse fim de ano letivo/começo de férias/contagem regressiva pro futuro.
E falando em feriado, veja a seguir a minha programação para o mesmo:

  • Limpar o quarto (e isso inclui jogar toneladas de papel de estágio fora);
  • Terminar de ler uns livros atrasados por aí;
  • Ver uns seriados quando a coisa ficar realmente séria;
  • Ficar ouvindo música até o cu fazer bico;
  • Curtir a vó que tá aqui :D;
  • Morrer de tédio, pq isso aí de cima n vai preencher nem metade do meu tempo.
Portanto, amigãns que leem isso aqui, achem alguma coisa pro Tunico fazer ou ele simplesmente vai se jogar da janela dele ou sair correndo peladinho pela rua. Tô esperando telefonema, reply ou sinal de fumaça, se virem vocês aí. Agora dá licença que eu tenho que limpar a zona aqui :**

domingo, 23 de outubro de 2011

Sobre dividir quarto de hotel e restaurantes em beira de estrada

Esse final de semana este que vos fala foi viajar. Como lindo bolsista de pesquisa que sou, fui apresentar uma comunicação em um evento de Ponta Grossa (ui!). Enfim, todo mundo super animado, eu viajando com AQUELA galera, tudo muito legal. Até a hora em que a gente parou pra almoçar na estrada.
Tudo bem que eu sou meio fresco pra comida de biboca de posto de gasolina mesmo, mas realmente, tem que ter muita falta de noção pra se aventurar num  buffet como aquele. Eu não confio muito nesses lugares pq eles ficam realmente longe da civilização, e vigilância sanitária deve passar lá tipo, só once in a lifetime. Mas enfim. Comprei meu pacote de biscoito, minha coca cola, e fiquei vendo as culéga se servir igual umas doida no buffet. Até o momento em que duas simplesmente largam o prato e começam do zero. Motivo: comida estragada DENTRO DO BUFFET. Isso mesmo, macarrão todo azedinho lá, nham nham. Aí olho pro lado e vejo muuuuuuita gente se esbaldando na maionese do lugar. A única coisa que eu pensei foi: OLHA A CARAVANA DO BOTULISMO AÍ, GEEEEEEENTE! Sério, viajar num ônibus com pessoas passando mal não é legal.
Mas o pior de tudo é você chegar no hotel doido pra dividir um quarto com azamiga e descobrir que vai dividir seu porto seguro de uma noite com dois desconhecidos PLUS o motorista do ônibus da universidade que dormiu SEMINU apesar de ter mais de 60 anos, for sure, e ainda por cima RONCAR! Sério, faltou pooouco pra eu virar caso de seriado policial. Mas enfim, respira fundo, enfia o travesseiro no ouvido e seja feliz na cama macia, macia.
O que eu to querendo falar com esse post? Uma coisa bem simples: tenha noção. Restaurante de beira de estrada é uma cilada maior que qualquer Bino do mundo poderia esperar, e quarto de hotel pode se tornar a coisa mais estressante do mundo. Esse finde NÃO-FOI-FASSIO. Mas agora de volta à nossa programação normal. Beijas, suas pessoas lindas.