quarta-feira, 23 de março de 2011

Revendo conceitos

Eu não sei se alguém ainda lê isso aqui, mas enfim... lembram que logo depois do começo do ano, ainda lá no blog do posterous, eu escrevi um texto sobre o valor da amizade e coloquei uma foto bem buni minha? Pois é, pra vocês verem como as coisas mudam. Pouco mais de dois meses depois, eu já não tenho mais contato com aquelas pessoas que eu achava serem os meus melhores amigos. E o pior é que os motivos foram tão idiotas que eu prefiro nem comentar.
Essa situação me fez pensar em como as amizades, assim como outros relacionamentos, estão superficiais hoje em dia. Como as pessoas amam e desamam tão facilmente, por motivos tão idiotas como "cansar da pessoa", "não gostar do cheiro de tal pessoa", "não aguentar a voz de tal pessoa". Amigo que é amigo suporta até mesmo o mais chato do mundo, pessoa com bafão ou cc ou ainda aquela com voz de taquara rachada. Dizer que cansou de uma característica da pessoa pra mim significa que a amizade então não foi verdadeira, que não foram criados laçoes de verdade.
Ou pior, terminar a amizade com alguém por esse alguém sair com outro alguém que não é seu amigo (meu caso). É estúpido, idiota, bobo.
Enfim, isso foi só pra desabafar, mesmo. Queria escrever alguma coisa hoje porque to com raiva e preciso descontar em alguma coisa (nesse caso, o teclado aqui do trabalho, rs).
Bj, gente, e até mais.

segunda-feira, 21 de março de 2011

Manifesto de um acadêmico

Não sei se todos aqui sabem, mas eu sou estudante de Letras, ou seja, vou virar um professor de Português e Literatura. Nem entro no mérito da língua Inglesa aqui, pois ela não me traz aborrecimentos. O que quero dizer é que, nos cursos de Letras, muitas vezes os acadêmicos se veem forçados a entrar no campo da subjetividade, e serem avaliados de acordo com suas experiências. Mas isso é um absurdo, a meu ver. Identificar intenções é um exercício tedioso e cansativo, sem falar que não nos traz grandes avanços no campo do conhecimento. Analisar um texto literário é buscar coisas que estão na mente de uma pessoa que às vezes já morreu há mais de século, e que quase com certeza não quis dizer isso que costumamos analisar. Buscar significados ocultos nas tramas do texto é como colocar palavras na boca de alguém! Sem falar que muitas pessoas não têm o "dom" da percepção, da subjetividade, e muitas vezes ficam extáticas, olhando para um poema que devem dissecar, sem nem saber por onde começar a incisão. Some-se a isso a falta de professores qualificados para o ensino da análise literária e temos um ciclo vicioso, que prende os futuros professores à estagnação. Não que eu tenha tido professores maus em minha graduação, mas simplesmente não é POSSÍVEL, com uma carga horária de licenciatura, abordar todos os lados de um poema com satisfação.
Outra coisa que muito me irrita são os professores que insistem em cair no assunto de análise literária, forçando cada vez mais seus alunos ao desespero e à insanidade. Estudar Literatura não significa entrar nas profundezas da mente de um boêmio Romântico ou então de um trovador medieval. Estudar Literatura também é estudar as motivações, o contexto, as repercussões de seu texto. Talvez eu tenha uma visão muito tradicionalista de Ensino, mas eu gosto de aulas em que você aprende FATOS, coisas CONCRETAS, e não simples divagações e entendimentos por parte do professor.
Talvez eu esteja na carreira errada, ou talvez os teóricos devam entender que nem todos são fumados o suficiente pra ver um texto com um ser humano completo. Obrigado.

Eu

Eu sou esse ser cheio de problemas, quase todos sem solução.
Eu sou esse ser chato, possessivo, que quer tudo.
Eu sou esse romântico incorrigível, que gosta de luz de velas e de atenção.
Eu sou esse ser caseiro, que prefere ficar em casa vendo televisão.
Gosto das cobertas, do café a dois, das músicas românticas.
Não sou esse ser que namora em baladas, sou esse ser que quer casamento.
Não sou esse ser que assusta, sou esse ser que acaricia.
Não quero mais um lance, de lances eu já estou farto.
Quero alguma coisa séria, um romance, um fato.
Eu sou esse ser carente, que quer carinho e um colo.
Eu sou esse ser que não odeia, que não quer machucar.
Eu sou um ser. Eu sofro, choro, sinto, rio.
Eu quero ser você, ter você, ficar com você.
Eu... você.

sábado, 19 de março de 2011

Eu esqueci você...

e tenho alguém em seu lugar. Agora é tarde demais pra tentar voltar, pra tentar consertar o que fizemos e o que deixamos de fazer. O que nos resta de agora em diante é aceitar o que o futuro nos reserva. Todos os nossos planos estão indefinidamente cancelados, e eu não me sinto mal por isso. Foi bom enquanto durou, mas agora eu preciso pensar em mim, viver e deixar o passado morrer. Espero que você entenda...

E você que entra em minha vida agora. Sou complexo, tenho problemas e manias incomuns, sou chato, às vezes feio e não gosto de unilateralidade. Somos DOIS, e assim devemos viver nossas vidas, COMO DOIS, dois seres unidos que compartilham segredos e experiências. Boa sorte comigo.

quinta-feira, 17 de março de 2011

hey, psiu!

oi? Então, galera, o blog voltou pro endereço antigo aqui, tá? O posterous tava enchendo muito o saco então eu vou voltar aqui pro blogger que tem um espaço bem mais maleável, tá bom? Espero que vocês me desculpem por ficar indo de lá pra cá e de cá pra lá entre os blogs, rs. Valeu, galera!