domingo, 31 de julho de 2011

Vale a pipoca? - O Ritual

Você é cristão? Tá em dúvida quanto a sua fé? Você não acredita nas baboseiras de demônio, mas gosta de um bom thriller pra variar? Você é um fã do Anthony Hopkins e quer ver ele possuído pelo demônio? Então esse é o filme certo pra você!


O Ritual (2010) é um filme que se diz baseado em uma história real, mas tu sabe como é Hollywood, né, você fala que uma mosca picou uma mula e eles já fazem um filme sobre isso causando a destruição da humanidade. Mas enfim, esse filme conta a história de um moleque que é filho de um agente funerário (six feet under, alguém?) e que decide entrar num seminário só pra mudar de ares. Até que ele é chamado pra fazer um curso de exorcismo no Vaticano. Cético como ele só, o guri (eu n lembro o nome dele, sorry) tenta achar uma explicação científica pra todos os casos de possessão que lhes são apresentados. Aí é que entra o deuso/mestre/ator-perfeito/xará Anthony Hopkins, como um padre bem pouco ortodoxo, que começa a tentar mostrar pro cara que o djanho, o que se veste de vermelho, o do pé de bode, o chifrudo, não seu amigo, o chifrudo do mal, existe mesmo.
Mas fazer o moleque acreditar em Deus e no Diabo parecem tarefas mais difíceis que o exorcismo em si. E aí é que tudo começa a desandar. O que fazer quando o padre que tenta te mostrar que o demonho existe é possuído, mas ainda assim você nega que isso tudo seja verdade? Bom, só vendo o filme pra saber, né.
Enfim, a mensagem que o filme passa é mais ou menos a seguinte: acredite em exorcistas. E falando em exorcista, esse filme lembra muito o clássico dos clássicos. Tem até possuidinha se oferecendo pro padre e tudo.
Mas toma cuidado, que eu assistindo esse filme quase larguei o que eu tinha na mão e fui pegar uma bíblia pra rezar, porque olha, não que ele faça uma lavagem cerebral, mas que ele de certa forma mexe com você ele mexe.
Agora é só correr pra locadora, fazer aquela pipoquinha na manteiga, agarrar o crucifixo, apagar a luz (eu tive que acender de novo na metade do filme, confesso) e se enroscar no sofá pra ver esse filme que tem tudo pra ser uma versão de hoje em dia d'O Exorcista, viu? Ah, e eu aconselho as meninas mais sensíveis que arranjem um namorado pra se abraçar durante o filme, porque ele dá uns sustos bem bacanas :D


E você, tem uma dica de filme que quer ver comentada de maneira idiota aqui? Escreve nos comentários ali embaixo, tá? Eu prometo que a caixinha não morde e eu também vou fazer o possível pra não acabar com aquele seu filme favorito. Beijas, galera, e té mais!

sexta-feira, 29 de julho de 2011

novidades no blog, again

Galera que lê isso aqui, se é que alguém lê. Seguinte. Andei pensando por um tempo, matutando aqui, e acho que tá na hora de revolucionar a bagaça do blog. Quando criei o Defying Myself, a minha ideia era postar tudo o que viesse parar na minha cabeça. Mas nada tem parado muito por aqui pra eu postar, como vocês devem ter percebido, né? Enfim, a única seção do blog que eu vejo que tá andando é o "Vale a pipoca?" que me deixa cheio de ideias. E é por isso que eu, a partir de agora, vou focar mais nessa parte do blog. Então fiquem de olho por aqui, porque logo vocês vão ver um blog completamente novo, voltado pra indicações de filmes, e também de livros e de música. Tudo, é claro, de acordo com os meus gostos e escrito do meu JEITINHO. E ah, pra quebrar a monitoria da pipoca com guaraná de sempre, de vez em quando um colaborador vai aparecer por aqui pra dar uma sacudida no pedaço. Então se liguem, preparem o baldão de pipoca, o guaraná dois litros, senta na poltrona, que em breve o blog volta, muito melhor, muito mais divertido, e muito mais interessante. Afinal, nada mais gostoso que um bom filminho, né? Beijas, galera, e té mais!

domingo, 24 de julho de 2011

Vale a pipoca? #02

Então, galera, chegou a hora de mais um "Vale a pipoca?". E hoje a dica de filme é praquelas pessoas que adoram ver uma catástrofe básica, uma cidade sendo destruída, um alien botando pra quebrar. O filme de hoje é... tchararaaaaaam... CLOVERFIELD!


Tá, eu sei que todo mundo, mesmo que tenha dito que odiou, gosta um pouquinho de "A bruxa de Blair" afinal aquele filme é um clássico! Aquele estilo de filme te deixa numa tensão dos caramba, não deixa? Porque a melhor sacada de Hollywood nos últimos anos, pelo menos na minha opinião, é tacar um personagem pra filmar a história. E é assim que Cloverfield funciona :D
A história é a seguinte: tem um cara, o Rob, que vai embora pro Japão trabalhar, aí o pessoal dá uma festa de despedida pra ele, com filmagem de depoimentos e tudo mais... mas o Rob, mongo que é, briga com o amor da vida dele na festa e ela vai embora toda ofendida... papo vai, papo vem... AÍ DE REPENTE ALGUMA COISA INVADE NOVA YORK E COMEÇA A DESTRUIR TUDO! Aí o pessoal da festa resolve dar uma investigada e saem pela rua pra ver o que aconteceu. Daí pra frente é aquela velha história de ir matando personagem por personagem, que eu tanto amo. Nesse bem bom todo o Rob recebe uma ligação da amada pedindo socorro, já que ela ficou presa no apartamento dela. Ele, todo galante, resolve ajudar. E um grupo de amigos resolve ir junto. E, é claro, como em todo filme de terror com um casal apaixonado, esse ato de galanteria é o que faz tudo descambar.
Seria um filme mediano, sem dúvida, se ele não fosse todo filmado em primeira pessoa. Aquelas mexidas de câmera, os momentos de corrida e de desespero tornam tudo muito mais assustador porque te colocam no meio da agonia do pessoal, e é isso que eu gosto, sabe?
Então se você é daquelas pessoas que adoram ver prédios caindo, exército inteiro se mobilizando pra matar alguma coisa gigante, você vai gostar de Cloverfield. Ah, só não espere uma explicação pra tudo o que acontece, pois os personagens não estudaram Adivinhação, por isso eles ficam bem perdidos tentando descobrir o que causa tudo isso, tá?
Então pega a pipoca, apaga a luz, dá uma tratada na garganta pra dar uns gritinhos e curte Cloverfield numa boa! E é isso, galera, beijas e té mais!

sábado, 9 de julho de 2011

Leia e pense...

Qual o propósito de deus na Terra? O que ele realmente quer que as pessoas, suas adoradoras incondicionais, façam? Que amem umas às outras, certo? Então por que tantas guerras foram travadas, tantas pessoas morreram, tantos sacrifícios foram feitos em nome de um deus de amor, de paz, de união? A resposta, talvez errônea, é simples. As pessoas, em sua sede de poder, deturpam as palavras e as fazem parecer exortações de guerra, e uma multidão de cegos e sedentos do amor do tal deus seguem tais palavras negras sem a mínima reflexão. E quando pessoas não tão cegar procuram alertar o mundo sobre tais abominações, acabam sendo perseguidas, desacreditadas, mortas. Judeus, negros, CANHOTOS, RUIVOS, só para citar alguns exemplos, já foram punidos, torturados, mortos, pois era a vontade, supostamente, de um deus, que assim acontecesse. Mas veja bem, hoje eles são aceitos como pessoas normais. Mas por que isso? As leis do tal deus mudaram? ele, em toda sua glória, em toda sua graça, resolveu mudar de alvos? Ou talvez as pesoas, as REAIS escritoras das plavras de "deus", cansaram de perseguir tais tipos de vítima, e simplesmente por vontade própria, alegando vontade divina, resolveram acabar com mais uma parcela de pessoas? Eu abomino o cristianismo em todas as suas formas, em todas as suas manifestações, abomino, ABOMINO, pois eles acabam sempre indo contra as próprias palavras, as próprias crenças, e um bando de débeis mentais, cegos, surdos e mudos, o segue para onde tias líderes podres forem, mesmo que para um buraco cheio de merda, porque claro, essa é a vontade de deus. Não que eu abomine o cristianismo como ideia, porque o cristianismo na verdade fala de perdão, de amor incondicional, mas o que vemos é cada vez mais ódio, mais rancor e mais estupidez vindos de tal parcela da população. Eles se infiltram como ratos de esgoto em todas as esferas da sociedade, chafurdando como porcos em coisas que não lhes dizem respeito, não permitindo opiniões contrárias nem discussões acerca de seus princípios. Cristianismo como vem sendo, quiçá como sempre foi, praticado é um monte de bosta política. Por isso eu acredito que sempre foi mais fácil acreditar em uma árvore, em uma pedra, que em um deus podre, feito podre por seus seguidores. Eu renego minha fé cristã, e não abraço nenhuma outra. Eu acredito no pensamento, na racionalidade. "Se nós não questionamos aquilo em que acreditamos, então não podemos acreditar".

sexta-feira, 8 de julho de 2011

Vale a pipoca? #01

BOOOOOOOORA, GALERA! Tá na hora de inaugurar oficialmente o "Vale a pipoca?". Então pega o caderninho de anotação, o telefone da locadora e vamo lá!

Você tá enfrentando esse frio de inverno sozinho, abandonado, precisando de um chamego, ou ainda tá querendo uma dica pra ver um filminho com aquela pessoa especial? Tô aqui pra ajudar. Mas já aviso, não veja esse filme em período de depressão, porque é bem capaz de você começar a chorar e não conseguir fazer nada direito... aliás, eu mal to conseguindo escrever aqui #dica.


O primeiro filme dessa coluna que vai esquentar seus findes é "Cold Mountain". De 2003, esse filme mostra os momentos finais da Guerra de Secessão dos Estados Unidos (se você é uma pessoa cultural, já deve saber o que, caso contrário, saiba que foi uma guerra entre o norte e o sul dos EUA, devido a conflito de interesses entre as duas regiões do país. A guerra aconteceu no século XIX, mais pro finalzinho, e foi tenso, rs).
Estrelado por Nicole Kidman, Renée Zelweger e Jude Law, o filme conta a história de Inman e Ada, um casal bem fofo que é separado pela guerra. Inman é um soldado e Ada fica lá, na pacata cidadezinha de Cold Mountain esperando por ele. Ada acaba perdendo o pai, seu único familiar, e acaba passando por várias dificuldades, uma vez que a guerra devasta todo o sul do país. Ela acaba achando a ajuda de Ruby, uma mulher de garra, de fibra, sem medo, e as duas passam a ser grandes amigas, batalhando pra sobreviverem praticamente sozinhas no meio do nada.

O filme é lindo, com uma fotografia perfeita. O cenário de interior retrata perfeitamente a época mais colonial dos EUA, com a guerra traçando um pano de fundo assustador e preocupante. Uma cena extremamente marcante acontece logo no começo, com uma batalha desesperada, que te faz ficar chocado com a brutalidade de uma guerra.
E a guerra é que faz o filme andar. A história é contada em sua maior parte em dois planos: o de Ada, que sofre as durezas de ser uma mulher sozinha em plena guerra, esperando pelo amado, e o de Inman, que procura desesperadamente voltar para Ada, para casa.

O desfecho do filme é incrível, e o romance fica presente do começo ao fim. Mesmo a cena erótica do filme, com sugestões bem... "picantes" de um love, é extremamente triste, linda, incrível, pois mostra a ânsia de dois amantes, que mal se conheciam antes da guerra, e que esperaram mais de três anos para se verem juntos novamente. Cold Mountain é uma história que te prende em suas duas horas e meia de duração.

Mas afinal, vale a pipoca? Vale, vale com certeza. Corre pra locadora, pega a caixa de lenço de papel, a pipoca com guaraná e vai curtir esse inverno frio com um filme perfeito pra esse tempo mais "nostálgico" e chuvoso. Ah, mas não se esqueçam da dica do começo do post, não vejam o filme em momentos de depressão, a não ser que vocês queiram chorar muito!