Leilas
Lopes do meu coração, o amado @anthoni_ abre aqui um espaço em seu tablóide
para eu (@rodolfopreviato) fazer o “Vale a Pipoca?” da vez.
Pois bem, passada a apresentação, sem mais delongas, vamos a análise crítica (kkk) (sem spoilers) da mais nova ficção científica do mundo cinematográfico, Super 8.
Pois bem, passada a apresentação, sem mais delongas, vamos a análise crítica (kkk) (sem spoilers) da mais nova ficção científica do mundo cinematográfico, Super 8.
Como
bom consumidor do mundo da ficção científica que sou, ao saber de um longa
assinado por J.J. Abrams, principal roteirista de Lost (para mim só existe 1º temporada) e de Fringe (Fantástica na 1º temporada, mas depois vem se perdendo
assim como Lost) e por Steven Spielberg (Se você precisa de alguma descrição
dele suma daqui pois vc não merece meu respeito) fiquei extremamente (mesmo)
ansioso.
Super 8 tem um roteiro muito bom, como já esperado,
entretanto, ele poderia ser muito, muito, melhor explorado, há muita coisa
dentro do filme que poderia ser melhor trabalhada, principalmente a história
por trás dos fatos estranhos que acontecem na cidade. Essa questão da
exploração do roteiro é meio típica de coisas assinadas por J.J. Abrams, se não
é por falta de exploração, é por excesso (Lost). Talvez essa seja a
característica dele e que isso com o tempo acabe sendo entendido pelo público
(tipo as ‘loucuras’ do Tarantino), mas no momento seria melhor uma estruturação
menos maleável dos roteiros. Ele não chega a decepcionar, mas a cadência do
filme em determinados momentos e as construção do final podem soar com um tom
de falha a quem tem um longo relacionamento com ficção científica. Ele é bem justificado
(leia-se verossímil - kkk), tem uma ponta de humor e não é cansativo.
O
final deixa um vazio (como tudo com dedo do J.J. Abrams) e as respostas aos
enigmas parecem vir fáceis demais (talvez porque as protagonistas do filme
sejam crianças), a questão é que de repente parece que vai chegar ao clímax,
mas na verdade aquele já é o clímax e acaba, te deixando curioso. A produção de
Spielberg deixa o longa delicioso, e há em determinadas partes, algumas
referências a outros filmes de Spielberg (minha maior diversão durante o filme
foi ficar adivinhando as referências)
Super 8 não peca nada em fotografia, e muito
menos em efeitos especiais, porém, o que merece um prêmio na película é a
direção de som, a trilha sonora é fantástica, o filme se passa no final dos
anos 70 e todas as músicas presentes são da década (ou seja, música boa), os
efeitos sonoros transformam um filme que não tem tanta cara de suspense em algo
que deixa o seu coração na boca (não são só arvores tremendo com luzes piscando
e sombras na escuridão, é isso com um barulho agudo que te cerca)
Super
8 vale sim a pipoca, o pacote grande que é para durar bastante e o maior copo
de uma coca bem gelada. Mas assista sabendo que, como qualquer ficção
científica, ele será mais uma extensão da mente conturbada e bagunçada daquele
que escreveu.
Então é isso, lindos e lindas. Leiam essa resenha linda, criem expectativas, ou não, vejam o filme e depois venham me dizer o que acharam, tá? Beijos, suas cremosas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário