domingo, 25 de setembro de 2011

Vale a Pipoca? - Super 8 (feat. @RodolfoPreviato)

Alô galera linda, cremosa e saborosa que lê esse blog caquético aqui. Hoje a gente tem uma coisa linda e maravilhosa pra vocês. Vamos falar do Super 8, filme do J.J Abrams e do Spielberg que tá botando fogo na xana das ávidas por ficção científica. Meu lindo amigo moreno e sensual @RodolfoPreviato resolveu ver o filme hoje e já fez uma resenhinha bem linda pra gente saber um pouco o que esperar do filme, né? Mas antes das opiniões dele, que tal uma bizu no trailer?


Leilas Lopes do meu coração, o amado @anthoni_ abre aqui um espaço em seu tablóide para eu (@rodolfopreviato) fazer o “Vale a Pipoca?” da vez.
Pois bem, passada a apresentação, sem mais delongas, vamos a análise crítica (kkk) (sem spoilers) da mais nova ficção científica do mundo cinematográfico, Super 8.
Como bom consumidor do mundo da ficção científica que sou, ao saber de um longa assinado por J.J. Abrams, principal roteirista de Lost (para mim só existe 1º temporada) e de Fringe (Fantástica na 1º temporada, mas depois vem se perdendo assim como Lost) e por Steven Spielberg (Se você precisa de alguma descrição dele suma daqui pois vc não merece meu respeito) fiquei extremamente (mesmo) ansioso.
Super 8 tem um roteiro muito bom, como já esperado, entretanto, ele poderia ser muito, muito, melhor explorado, há muita coisa dentro do filme que poderia ser melhor trabalhada, principalmente a história por trás dos fatos estranhos que acontecem na cidade. Essa questão da exploração do roteiro é meio típica de coisas assinadas por J.J. Abrams, se não é por falta de exploração, é por excesso (Lost). Talvez essa seja a característica dele e que isso com o tempo acabe sendo entendido pelo público (tipo as ‘loucuras’ do Tarantino), mas no momento seria melhor uma estruturação menos maleável dos roteiros. Ele não chega a decepcionar, mas a cadência do filme em determinados momentos e as construção do final podem soar com um tom de falha a quem tem um longo relacionamento com ficção científica. Ele é bem justificado (leia-se verossímil - kkk), tem uma ponta de humor e não é cansativo.
O final deixa um vazio (como tudo com dedo do J.J. Abrams) e as respostas aos enigmas parecem vir fáceis demais (talvez porque as protagonistas do filme sejam crianças), a questão é que de repente parece que vai chegar ao clímax, mas na verdade aquele já é o clímax e acaba, te deixando curioso. A produção de Spielberg deixa o longa delicioso, e há em determinadas partes, algumas referências a outros filmes de Spielberg (minha maior diversão durante o filme foi ficar adivinhando as referências)
Super 8 não peca nada em fotografia, e muito menos em efeitos especiais, porém, o que merece um prêmio na película é a direção de som, a trilha sonora é fantástica, o filme se passa no final dos anos 70 e todas as músicas presentes são da década (ou seja, música boa), os efeitos sonoros transformam um filme que não tem tanta cara de suspense em algo que deixa o seu coração na boca (não são só arvores tremendo com luzes piscando e sombras na escuridão, é isso com um barulho agudo que te cerca)
Super 8 vale sim a pipoca, o pacote grande que é para durar bastante e o maior copo de uma coca bem gelada. Mas assista sabendo que, como qualquer ficção científica, ele será mais uma extensão da mente conturbada e bagunçada daquele que escreveu.

Então é isso, lindos e lindas. Leiam essa resenha linda, criem expectativas, ou não, vejam o filme e depois venham me dizer o que acharam, tá? Beijos, suas cremosas.

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